CULTURA POP: Avril Lavigne, porque tão repetitivo?





Avril Lavigne lançou essa semana seu novo disco e nos trás muitas novidades, ou não.
 2013 foi um ano realmente produtivo na vida da cantora canadense, que acaba de completar 11 anos de carreira, de casar pela segunda vez, e como se não nos bastasse trás seu 5 disco homônimo, Avril Lavigne. O Cd traz treze faixas, e uma capa muito incomum no mundo pop desses últimos tempos, que antes de vender musica vende – se, imagem. A capa do álbum é simplesmente a cantora com uma maquiagem exagerada e sombria, em tons de preto e branco.
Eu ouvi o álbum incansavelmente pra poder ter uma opinião concreta e devo admitir que alimento duas opiniões. Primeiro pra meu coração de fã, o álbum esta lindo, maravilhoso, não deve tirar nem por, mas deixando de lado meu lado adolescente e fã exacerbado o álbum fica devendo, e muito. Já vimos à capacidade de Lavigne e ela definitivamente e novamente peca por excessos, ou falta deles.

Avril Lavigne é basicamente um álbum sobre amor, juventude e sexo. E talvez por isso o álbum não tenha dado tão certo, estamos acostumados a tudo isso, todo dia uma enxurrada de novos cantores nos trazem as mesmices da adolescência afinal ser adolescentes é só festas e corações partidos, será mesmo? É realmente arriscado usar a cada álbum essa formula como base, ou da muito certo, ou muito errado.
As melhores musicas do álbum são realmente as menos pretensiosas, seu dueto com Marilyn Manson promete muito e infelizmente nos da muito pouco, o mesmo posso falar da musica com Chad Kroege, seu marido e vocalista do Nickelback. Algumas musicas são infantis demais o caso de Hello Kitty, um fraco Dub Step. Claro que a outras que canções conseguem fazer jus ao nome da cantora, eu destaco Give What You Like, a musica nos faz pensar se vale mesmo à pena manter um relacionamento tendo como base a troca, lhe dou sexo se você me da ‘amor’. Afinal dar sempre o que o outro quer, pode fazer você receber, ou não, o que espera. 

Avril Lavigne cumpre o que se propõe que é passar pra os fãs da cantora canadense que com 30 ou 17 ela vai continuar se mantendo uma eterna adolescente. Esperei mais desse album e me decepcionei sei que Avril Lavigne tem capacidade de fazer muito pela musica e fazer discos só pensando em seus fãs que querem que uma mulher de 30 anos escreva musicas como uma garotinha de 17 me parece muito pouco. Exatamente por isso Avril Lavigne é tão instável, horas incrivelmente fantástico, outras terrivelmente maçante.  Infelizmente 2013 ainda não é o ano de Avril Lavigne.

Ulli Carla.






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